quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Bom retorno, pessoal!

Meninos e Meninas dos grupos de estudo do Apoio, já estou estou esperando vocês com muitas novidades!!! 

Demos início ao Mural deste semestre com enigmas, leitura de contos e tirinhas, com um banco de estratégias de resolução de problemas, entre outros trabalhos que usamos para consultar e compartilhar os temas estudados.

Aproveitamos esta postagem para lhe oferecer  um vídeo do Blog Matemática Rio que relembra as qualidades da 
Tábua de Pitágoras para cálculos de multiplicação e divisão:

You Tube -13:52

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Vamos voltar às aulas!

O Menino que ganhou um rio 

Minha mãe me deu um rio.
Era dia de meu aniversário e ela não sabia o que me presentear.
Fazia tempo que os mascates não passavam naquele lugar esquecido.
Se o mascate passasse a minha mãe compraria rapadura
Ou bolachinhas para me dar.
Mas como não passara o mascate, minha mãe me du um rio.
Era o mesmo rio que passava atrás de casa.
Eu estimei o presente mais do que fosse uma rapadura do mascote.
Meu irmão ficou magoado porque ele gostava do rio igual aos outros.
A mãe prometeu que no aniversário do meu irmão
Ela iria dar uma árvore para ele.
Uma que fosse coberta de pássaros.
Eu em ouvi a promessa que a mãe fizera ao meu irmão
E achei legal.
Os pássaros ficavam durante o dia nas margens do meu rio
E de noite eles iriam dormir na árvore do meu irmão.
Meu irmão me provocava assim: a minha árvore deu flores lindas em setembro.
E o seu rio não dá flores!
Eu respondia que a árvore dele não dava piraputanga.
Era verdade, mas o que nos unia demais eram os banhos nus no rio entre pássaros.
Nesse ponto nossa vida era um afago!
  

sábado, 20 de julho de 2019

Duas histórias populares e muito divertidas

           Recontada por Luís da Câmara Cascudo:


O MACACO PERDEU A BANANA

O macaco estava comendo uma banana num galho de pau quando a fruta lhe escorregou da mão e caiu num oco da árvore. O macaco desceu e pediu que o pau lhe desse a banana:
- Pau, me dá minha banana!
O pé de pau nem como cousa. O macaco foi ter com o ferreiro e pediu que viesse com o machado cortar o pau.
- Ferreiro, traga o machado para cortar o pau que ficou com a banana!
O ferreiro nem se importou. O macaco procurou o soldado a quem pediu que prendesse o ferreiro. O soldado não quis. O macaco foi ao rei para mandar o soldado prender e ferreiro para este ir com o machado cortar o pau que tinha a banana. O rei não prestou atenção. O macaco apelou para a rainha. A rainha não o ouviu. O macaco foi ao rato para roer a roupa da rainha. O rato recusou. O macaco recorreu ao gato para comer o rato. O gato nem ligou. O macaco foi ao cachorro para morder o gato. O cachorro recusou. O macaco procurou a onça para comer o cachorro. A onça não esteve pelos autos. O macaco foi ao caçador para matar a onça. O caçador se negou. O macaco foi até a Morte.
A Morte ficou com pena do macaco e ameaçou o caçador, este procurou a onça, que perseguiu o cachorro, que seguiu o gato, que correu atrás do rato, que quis roer a roupa da rainha, que mandou o rei, que ordenou ao soldado que quis prender o ferreiro, que cortou com o machado o pau, de onde o macaco tirou a banana e comeu.

Recontada pelo grupo Girasonhos:

O MACACO E A VELHA
You Tube - 7:45

domingo, 7 de julho de 2019

Ilustrações através de bordados maravilhosos

Sávia Dumont é escritora e integrante do Grupo Matizes Dumont, formado por artistas de uma mesma família, de Pirapora, Minas Gerais. 
Sávia e as irmãs começaram a ilustrar livros com bordados em 1988. 
Entre os trabalhos realizados pelo grupo estão as ilustrações do livro Exercícios de ser criança, de Manoel de Barros, que ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Ilustração de Livro Infantil e Juvenil, em 2000.

A escritora assina também o texto dos livros CandinhoOs Meninos que viraram estrelasABC do Rio São Francisco, entre outros.
Texto trabalhado nos Grupos de Estudo do Apoio:


           “Quem vai ao Mato Grosso se encanta com o céu estrelado. Conta-se por lá que as estrelas nasceram da amizade entre uns indiozinhos e um beija-flor, que sempre os acompanhava em suas estripulias.
            Certo dia, as índias da tribo foram colher milho para fazer comidas gostosas para seus maridos, que estavam caçando. Depois de debulhar as espigas, cantando despreocupadas, puseram os grãos para secar ao sol. Enquanto o milho secava, as índias foram se banhar no rio.
            Os curumins observavam tudo aquilo loucos para que o milho secasse logo e eles pudessem comer afinal os quitutes prometidos. Mas não tiveram paciência de esperar. Pediram à avó, já bem velhinha, que fizesse logo um bolo para eles. Tanto insistiram, que a vovó fez o bolo, devorado por eles num abrir e fechar de olhos.
            O papagaio tagarela, que a tudo assistia, ameaçava:
            - Vou contar tudo para as índias. Vou contar que vocês usaram o milho e encheram a barriga com o que era guardado para os guerreiros... Vou contar tudo – repetia.
           Com medo de levar uns bons cascudos, os curumins foram correndo se esconder na mata.
         Assim que as índias retornaram à aldeia, o papagaio deu com a língua no bico. Contou o acontecido, tintim por tintim. As mães dos meninos ficaram furiosas e prometeram uma surra  bem dada quando eles  aparecessem.
            Sabendo o que os esperava, os indiozinhos passaram a tarde emendando um no outro os cipós da floresta. Agarraram-se então na corda comprida que assim fizeram e pediram ao amigo beija-flor que pegasse a ponta do cipó no bico e voasse o mais alto que pudesse. E lá se foi a avezinha, levando para o céu o cipó apinhado de meninos.
            As índias, desesperadas, chamavam o beija-flor de volta. Mas quanto mais elas chamavam, mais alto ele voava.
            À medida que iam subindo, os meninos choravam, e cada lágrima que caía virava uma estrela solta no ar. Fascinados, os curumins continuaram a brincadeira e não voltaram mais para a aldeia. Ficaram morando no céu.
            Fez-se um colar imenso de estrelas. Quando a saudade bate forte, mães e filhos trocam olhares. Dizem que em cada estrela que brilha desvenda-se um segredo do Universo.  
Assista também, no link abaixo, ao episódio completo:


A história completa de Sávia e sua família, você pode conhecer no link do site NOSSA HISTÓRIA:

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Parlendas e Trava-línguas da cultura popular... Vamos brincar?

SAPO DENTRO DO SACO
O SACO COM UM SAPO DENTRO
O SAPO BATENDO PAPO
O PAPO SOLTANDO VENTO

LÁ EM CIMA DO PIANO
TEM UM COPO DE VENENO
QUEM BEBEU, MORREU
O AZAR FOI SEU.

O DOCE PERGUNTOU AO DOCE,
QUAL É O DOCE MAIS DOCE
E O DOCE RESPONDEU AO DOCE, 
QUE O DOCE MAIS DOCE,
É O DOCE DE BATATA DOCE.

MEIO-DIA,
MACACO ASSOBIA
PANELA DE FOGO
BARRIGA VAZIA.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Poemas musicados

Você conhece o projeto Crianceiras ? Manoel de Barros e o músico Márcio de Camilo criaram em 2012 um espetáculo que unia poesia, música, imagem, ação e crianças...
You Tube - 3:19

You Tube - 2:30


Link para outras explorações:

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019